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No Brasil, as chances de ser atingido por um raio são maiores do que ganhar na Mega Sena.

Por causa disso, é importante que os condomínios façam a instalação de para-raios no topo dos edifícios. Afinal de contas, ninguém quer se tornar estatística. Para você ter uma ideia, o país é o campeão mundial em incidência do fenômeno. Apenas entre os anos de 2011 e 2017 foram registrados quase 78 milhões de raios que caíram em território brasileiro. De acordo com pesquisas, são cerca de 130 mortos, 200 feridos e um prejuízo de R$ 1 bilhão por ano. É responsabilidade do síndico garantir a segurança dos condôminos e a proteção da edificação. Pensando nisso, preparamos esta publicação com todas as informações sobre como realizar a manutenção de para-raios no condomínio. Continue lendo! Entendendo os raios Para começar, é importante compreender o que de fato é um raio. Veja: O raio é uma descarga elétrica de grande intensidade. O fenômeno ocorre entre as nuvens e o solo em momentos de tempestades. Um raio possui a intensidade média de 30 mil Ampères. Isso quer dizer que um único relâmpago tem cerca de mil vezes a intensidade de um chuveiro elétrico. Imagina o estrago que isso pode causar? Raios têm a tendência de atingir os pontos mais altos de uma região. Desta forma, condomínios verticais e/ou em grandes centros urbanos correm maiores riscos de serem atingidos. Raios podem causar os seguintes problemas: Queima de aparelhos elétricos; Danos à estrutura do edifício; Queimaduras; Perda de consciência; Parada cardíaca e respiratória; Lesões cerebrais; Risco de morte. Como funciona um para-raio? Agora que você compreende a dimensão dos problemas que raios podem trazer, chegou a hora de falarmos sobre o herói dessa história. O para-raio é a principal forma de se proteger contra essas intempéries da natureza. O para-raio permite que a descarga elétrica possa chegar até o solo sem entrar em contato com a edificação ou as pessoas que estão dentro dela. Logo, para-raios evitam danos à estrutura e à vida dos moradores. Para-raios são compostos por três partes: Terminais aéreos: parte que fica instalado no ponto mais alto da edificação. Servem para atrair os raios. Esse dispositivo é composto por uma haste de metal geralmente feita de cobre, alumínio ou aço. Condutores de descida: são os responsáveis por conduzir a carga elétrica do raio recebida pelos terminais aéreos. Normalmente são feitos com revestimento de cobre. Terminais de aterramento: essa é a parte do para-raio que é responsável por dissipar a energia elétrica no solo. É composto por uma placa de cobre ou revestida por cobre enterrada no terreno da construção. O nível do aterramento varia de acordo com as características do solo.

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A intensidade de raios no Brasil tem aumentado considerávelmente

"O aumento significativo na frequência de raios, associado às mudanças climáticas, levanta preocupações sobre a segurança e a preparação para eventos climáticos extremos. Esta tendência tem impactos materiais e ameaça a segurança das pessoas. Compreender as causas é crucial para desenvolver estratégias de mitigação, enquanto a conscientização pública e a preparação são essenciais para enfrentar a ameaça crescente de tempestades elétricas mais intensas."

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